segunda-feira, 13 de abril de 2009

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Escola inglesa oferece desconto para estudantes vegetarianos

.

RIO - A escola Wycliffe, em Stonehouse (Reino Unido), oferece 10% de desconto para os estudantes vegetarianos. Os pais que matricularem seus filhos na 'bolsa vegetariana' poderão economizar 1,5 mil libras (cerca de R$ 5 mil) por ano, segundo o jornal inglês "Daily Telegraph".

A escola, que foi fundada pelo pastor metodista vegetariano GW Sibly em 1882, quer manter, através do novo incentivo, seus valores históricos, segundo a porta-voz Melanie Gray, que reconheceu que o incentivo ainda não tinha atraído ninguém.

- Nós temos oferecido o incentivo e estamos interessados em promovê-lo. Ninguém ainda se interessou e nós estamos à procura de candidatos - diz Melanie, ressaltando que os vegetarianos são muito bem servidos na escola Wycliffe.

Fonte: O Globo.

.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Reino Unido: menus sem carne nos hospitais para diminuir emissões de carbono

.

30.01.09

Em todo o Sistema Nacional de Saúde do Reino Unido, os hospitais vão passar a oferecer cardápios sem carne aos seus pacientes, como forma de diminuir as emissões de carbono que a agropecuária provoca a nível mundial.

O plano de oferecer cardápios sem opção de carne aos seus pacientes faz parte de uma estratégia para melhorar o sistema nacional de saúde britânico, o que só trará benefícios, visto que, ao mesmo tempo que poupam no consumo de carne, os hospitais melhoram a saúde dos seus pacientes e poderão usar o dinheiro noutras áreas hospitalares, a nível nacional. (...)

Fonte: http://www.centrovegetariano.org/index.php?id=41049



Pizzas de queijo na cozinha do Great Ormond Street Hospital, em Londres. Foto: Karen Robinson

Meat-free menus are to be promoted in hospitals as part of a strategy to cut global warming emissions across the National Health Service.

The plan to offer patients menus that would have no meat option is part of a strategy to be published tomorrow that will cover proposals ranging from more phone-in GP surgeries to closing outpatient departments and instead asking surgeons to visit people at their local doctor's surgery.

Some suggestions are likely to be controversial with patients' groups, especially attempts to curb meat eating and car use. Plans to reuse more equipment could raise concern about infection with superbugs such as MRSA.

Dr David Pencheon, director of the NHS sustainable development unit, said the amount of NHS emissions meant it had to act to make cuts, and the changes would save money, which could be spent on better services for patients.


"This is not just about doing things more efficiently, it's about doing things differently, because efficiency is not going to get us to big cuts," said Pencheon. "What will healthcare look like in 2030-2040 in a very low carbon society? It will not look anything like it looks now."

Last year the NHS published what it believes is the biggest public sector analysis of carbon dioxide, the biggest greenhouse gas, which showed the organisation's emissions in 2004 were 18.6m tonnes and rising. This accounts for more than 3% of all emissions in England, and if the NHS was a country it would have been ranked as the 81st biggest polluter in the world that year, between Estonia and Bahrain.

One-fifth of the emissions were from transport, one-fifth from buildings, and the remainder from procurement, including drugs, medical equipment and food.

On Tuesday, Pencheon and the NHS chief executive, David Nicholson, will publish the strategy - Saving Carbon, Improving Health - which will set targets to cut the organisation's carbon footprint, and proposals to meet them. It follows a government pledge last year to cut greenhouse gas emissions by 80% by 2050.

The plans cover all aspects of patients' care, from building design to transport, waste, food, water and energy use.

Among the most talked-about is likely to be the suggestion that hospitals could cut carbon emissions from food and drink by offering fewer meat and dairy products. Last year, the United Nations climate chief, Rajendra Pachauri, provoked a global debate when he said having a meat-free day every week was the biggest single contribution people could make to curbing climate change in their personal lives, because of the chemicals sprayed on feed crops and the methane emitted by cattle and sheep. Last week, the German federal environment agency went further, advising people to eat meat only on special occasions. Pencheon said the move would cut the relatively high carbon emissions from rearing animals and poultry, and improve health. Last year the NHS served 129m main meals, costing £312m, according to Department of Health figures. "We should not expect to see meat on every menu," said Pencheon. "We'd like higher levels of fresh food, and probably higher levels of fresh fruit and veg, and more investment in a local economy."

Other proposals that will impact directly on patients include urging people to drink less bottled water, more phone-in surgeries by GPs, greater sterilisation and reuse of equipment, and encouraging patients, visitors and staff to leave their car at home.

Many ideas are already being pioneered by one or a few trusts but will be spread more widely, including automatic lights and taps, renewable energy such as biomass and wind turbines, and green travel plans - such as facilities for cycling or new bus routes and bus stations at hospitals. A blueprint for low-carbon buildings is also being considered, and longer term the NHS could develop its own energy grid supplied by renewables on its land.

Staff will also be encouraged to work from home more often, incentives could be introduced for workers to use smaller-engined cars for business mileage, departments could be given their own energy bills with the offer that employees can keep a share of cost savings they make, and hospital pharmacies could hold lower stocks and courier in specialist drugs on demand to cut waste.

The NHS will also use its massive purchasing power - £20bn a year - to persuade suppliers to cut emissions, and pharmaceutical companies will be asked to make drugs with a longer shelf-life to reduce the amount of out-of-date stocks.

Longer term, to make bigger cuts, the NHS will have to make more radical changes, in particular giving more healthcare in or closer to patients' homes, said Pencheon. One idea being examined was for surgeons to travel to GP surgeries for follow-up consultations, to reduce the need for many patients to travel to outpatients departments, said Pencheon.

"If you're going to get me radical I say the default place for health is in the home, and the person who delivers it is yourself: that's the ultimate low-carbon health service," he said.

The report will argue that reducing carbon emissions will cut bills for equipment, medicines, energy, water and waste services, and improve health - in the short-term for example by encouraging people to walk, in the long-term by helping to reduce the impacts of climate change.

"Unless we all take effective action now, millions of people around the world will suffer hunger, water shortages and coastal flooding as the climate changes," it says.

"As one of the world's largest organisations, the NHS has a national and international imperative to act in order to make a real difference and to set an important example."

.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Depoimento de um médico vegetariano

.

Dr. Eduardo Lima é médico (clínico geral), formado pela Universidade Federal de Juiz de Fora há 32 anos. Escreveu este contundente depoimento pessoal quando parou de comer carne, em julho de 2007. Quando solicitado a dar uma entrevista sobre o vegetarianismo e sobre como se tornou um vegetariano, fez questão de que constasse esse "documento" já elaborado. Desde então, mantém-se firme como vegetariano.

Estou com 55 anos. Tenho artrite, pressão alta, cansaço, dor muscular e articular, gota, má digestão, dor de cabeça e irritabilidade. Não bastasse ser médico e conviver com dezenas destas queixas, me vi também envolvido por elas. É a idade, penso eu. Passou dos cinqüenta, ninguém agüenta! E assim, como todo cidadão que vai para o trabalho, tomava o ônibus bairro-centro e voltava centro-bairro. Sabem onde moro? No centro. São dois pontos e pronto, cheguei! Mas cadê a coragem, perna, fôlego, disposição para andar oito quadras (mais ou menos 1 Km)?

Mas 55 anos, 1,85 m, 97 kg e dor pra todo lado, vamos de ônibus mesmo. E aos meus clientes recomendando não comer açúcar, carne vermelha apenas nos churrascos, peixe e frango à vontade, evitar o que dá debaixo da terra, cuidado com massas, façam exercício, etc. Como? Se eu, nunca, em dia algum de minha existência, deixei de comer carne. E aí, entenda-se, hambúrguer, salsicha, bacon, lingüiça, caldos concentrados (galinha, bacon, carne, camarão), agora o bacalhau, que recentemente descobri, filés, picanhas, chouriço argentino, rabada, buchada, chouriço da roça (cheio de redanha), torresmos, figuinho, simbiquira, língua, peixes diversos, einsbein (prato que me especializei) , miolo (que aprendi a limpar e preparar congelado), assim como a traíra sem espinho. Médico, cozinheiro e glutão! Sem nenhuma restrição, almoçava no restaurante vegetariano e comia em seguida três espetinhos (vaca, porco e coração), além de pedir um misto pra mim.

55 anos, com uma mãe que cozinhava maravilhosamente e com um pai que chegou aos 120 quilos. Ele apreciava do bom e do melhor no seu prato cheio. Fui criado "saudável" e feliz, com mesa farta. Sustentar a família, para eles, era comer, comer, comer! Carnes, carnes, carnes! Algumas vezes, sendo médico e com reputação a defender, quando me aproximava dos perigosos 100 quilos, entrava no regime. Qual? Dieta revolucionária do Dr. Atkins, à base de carne, queijo e ovos. É gordura queimando gordura. Perdia 10 quilos em trinta dias e ganhava 4 em sete dias. Mas podia comer o que mais gostava, ou seja, carne, queijo, ovos, bacon, torresmos, lingüiças, chouriço...

De repente, após receitar os mais modernos fármacos para reduzir colesterol, triglicérides, ácido úrico, proteger o fígado da esteatose (degeneração gordurosa), que custam até dez reais ao dia e depois de tentar me livrar do vício do fumo (com o qual luto desde o primeiro maço de cigarros, aos 19 anos), parei de fumar e fiz jejum. Jejum?! Só água no primeiro dia, no outro dia só fruta, no outro, água, fruta, verdura; no quarto dia... tchan, tchan, tchan! Eu era outro homem. Sem dor nos pés, alegre, feliz, esperançoso. 55 anos, estou na metade de minha existência! Tudo o que fiz, vou fazer melhor, pois já aprendi o caminho das pedras. Eureca! O que aconteceu comigo? Mudou minha cabeça? Parar de fumar (a centésima vez) me ajudou, ou não comer carne os primeiros quatro dias de minha vida me fizeram este bem?

Foi em 18 de julho e jamais me esquecerei. Tudo o que aprendi como médico e carnívoro ruíram nestes quatro dias. Mente sã, corpo são! Pude compreender que não comer carne faz bem e hoje, quase quatro meses depois, posso afirmar o bem que me fez não comer mais carne. Esta é a melhor receita que posso passar a todos os meus pacientes. Romper uma cultura, 10 quilos mais magro, mais ativo, mais saudável, mais alegre e absolutamente sem nenhuma dor, enfrento, em 100% das pessoas para as quais digo que parei de comer carne, o estigma do nem frango, nem peixe? Por que? Se eu, 55 anos, médico, jamais pensei em ficar um dia sequer sem comer boi ou vaca, porco, javali, frango, galinha, capivara, rã, coelho, paca, tatu, cotia, tartaruga, peixes, crustáceos (camarão, lula, polvo, sururu, lagostas) e enganado, cães, cavalos, jegues, gatos, e tudo o mais que a cultura humana o permitia. E que prazer! Que sabor! Sal, alho, cebola, pimenta, louro, canela, cominho, açafrão, salsa, cravo, alecrim... Cachaça, Saquê, conhaque! Todos os temperos para dar gosto às "maravilhosas" carnes. Fruto colhido da morte, de um cessar de vida, qualquer vida que um cutelo, um tiro, uma faca, um porrete, um chucho ou um anzol e uma rede, seguidos da asfixia, nos permitiram descamar, despelar ou descourar e com o nosso poder sobre o fogo, transformar em "iguarias fantásticas", com gosto de sal, alho, cebola, pimenta, louro, canela, cominho, açafrão, salsa, cravo, alecrim, cachaça, saquê, conhaque, vinho, vinagre. Por que? Se eu, aos 55 anos tive a oportunidade de reconhecer que, em todos estes anos, não me alimentei e sim, me intoxiquei, sou obrigado, pelas oportunidades a mim permitidas e por ser um médico, de recomendar a todos os meus pacientes que deixem de comer carne. Todo o prazer e benefícios da alimentação saudável podem ocorrer com qualquer alimento coletado da natureza, temperados com sal, alho, cebola, pimenta e etc. Os sabores se multiplicam, os prazeres só aumentam, a culpa desaparece, a saúde é que agradece. Comer se torna uma prece.

Mas como médico que sou, após este aprendizado procurarei, por todos os meios, lhes deixar o legado. Como um náufrago na ilha em uma garrafa, uma mensagem enviaria para alguém, que a recolheria.

"Sois o que vós comeis! Se da natureza, colhes os frutos, felizes e alegres sereis. Se da morte se alimentares, sorte igual então tereis"

Um médico de 55 anos, 31 de profissão, que teve como experiência tornar-se outro homem, ao parar de comer carne, inclusive frango e peixe.

Eduardo Lima

*Para firmar a veracidade deste depoimento, pesquise pelo CRM 9310 no site do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais: www.crmmg.org.br.



Fonte: http://vista-se.com.br/site/depoimento-de-um-medico-vegetariano/

*OBS- **O HOMEM PRECISA DE PROTEÍNAS E JAMAIS DE CARNES!!!*

.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Ceia Veg 2008

.

Dia 12 de Dezembro de 2008, às 21h, aconteceu a CEIA VEG realizada pela SVB - Ribeirão Preto-SP.

A celebração foi um sucesso, participaram mais de 120 pessoas que ficaram encantadas com a iniciativa.

Tivemos o apoio do Jornal A Cidade, TV THATHI, SBT e a cobertura da TV RECORD e EPTV Ribeirão - Globo.

Agradecemos a todos os voluntários e parceiros pelo sucesso do evento.

- Moringa Comunicação
- Lua Cheia Centro de Eventos
- Gráfica Original
- Jornal O Aprendiz
- Compuwest Informática
- Jornal Peregrino
- Nutralim
- Ecobrás
- Luciana Morgon - Alimentos Orgânicos
- Tribo do Picolé
- Claudia Amaral - Decoração Ecológica
- Só Festa Locadora

Mais fotos em www.silviaamaral.com.br.

Feliz 2009!

.





.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Adeus Ano Velho

.

Amigos, companheiros, colegas, reais ou virtuais,
ambientalistas ou não, vegetarianos ou não,
músicos ou não, progressivos, biólogos ou não,
românticos ou nem tanto, piadistas,
educadores ambientais, defensores da água,
galera do lixo, pessoas de além-mar, rebeanos, repeanos,
pessoas que de alguma forma foram e são
elementos fundamentais no giro desta
roda maravilhosa que é a

VIDA

Para todos nós, a felicidade e a
esperança de sempre e,
principalmente, o desejo de que esta
seja a árvore de natal de todos!



obs.: grupo de muriquis do norte (Brachyteles hypoxanthus)
uma das dez espécies de primatas mais ameaçadas do PLANETA TERRA.
Foto feita na RPPN Feliciano Abdala - Caratinga-MG.
Não tenho a autoria.

.